sábado, 4 de maio de 2013

DANÇA: CORPO E ALMA EM MOVIMENTO





Mara Santana

Dança: o que é?

A Dança é uma das três principais artes cênicas da Antiguidade, ao lado do Teatro e da Música, e caracteriza-se pelo uso do corpo seguindo movimentos previamente estabelecidos (coreografia) ou improvisados (dança livre). Geralmente, a Dança com passos cadenciados é acompanhada ao som e compasso de Música, o que amplia sua beleza. Uma das mais expressivas manifestações da arte, a Dança transforma uma sucessão rítmica de passos, saltos e movimentos corporais no mais puro desvelamento da alma humana.

Classificações & Gêneros:

Podemos fazer várias classificações da Dança levando-se em conta diferentes critérios: 

O MODO DE DANÇAR:

1 – Dança Solo (Coreografia de solista no Balé, Sapateado);

2 – Dança em Dupla (Tango, Salsa, Valsa, Forró...);

3 – Dança em Grupo (Danças de roda, Sapateado...).


A ORIGEM:


1 – Dança Folclórica (Catira, Carimbó, Reisado...);

2 – Dança Histórica (Sarabanda, Bourré, Gavota...);

3 – Dança Cerimonial (Rituais do Candomblé, Rituais Indígenas...);

4 – Dança Étnica (Danças Tradicionais de países ou regiões. 


A FINALIDADE: 


1 – Dança Erótica (Can can, Striptease, Pole Dancing);

2 – Dança Cênica ou Performática (Balé, Dança do Ventre, Sapateado, Dança Contemporânea);

3 – Dança Social (Dança de Salão, Axé, Valsa, Tradicional);

4 – Dança Religiosa / Profética (Dança Sufi);

5 – Dança Coreografada (Casamento, Debutantes, Bodas...).


Filmes que colocam 
o universo da Dança em destaque:




“Cantando na Chuva”
(Singin in the Rain)

 

“Billy Elliot”
  (Billy Elliot)



“Ritmo Quente”
(Darty Dancing)


“Cisne Negro”
(Black Swan)



“Amor em Vermelho”
(Moulin Rouge)
 

Documentário: “Dzi Croquettes”


Documentário: “Pina”

Sobre Dança, leia:
 
Dança. E o que é Dança?

Desde 1982, no dia 29 de abril, comemora-se o dia internacional da dança, instituído pela UNESCO em homenagem ao criador do balé moderno, Jean-Georges Noverre.

A Dança é a arte de mexer o corpo, através de uma cadência de movimentos e ritmos, criando uma harmonia própria.

Não é somente através do som de uma música que se pode dançar, pois os movimentos podem acontecer independente do som que se ouve, e até mesmo sem ele.

A história da dança retrata que seu surgimento se deu ainda na Pré-História, quando os homens batiam os pés no chão. Aos poucos, foram dando mais intensidade aos sons, descobrindo que podiam fazer outros ritmos, conjugando os passos com as mãos, através das palmas.

O surgimento das danças em grupo aconteceu através dos rituais religiosos, em que as pessoas faziam agradecimentos ou pediam aos deuses o sol e a chuva. Os primeiros registros dessas danças mostram que elas surgiram no Egito, há dois mil anos antes de Cristo.

Mais tarde, já perdendo o costume religioso, as danças apareceram na Grécia, em virtude das comemorações aos jogos olímpicos.

O Japão preservou o caráter religioso das danças. Até hoje, elas são feitas nas cerimônias dos tempos primitivos.

Em Roma, as danças se voltaram para as formas sensuais, em homenagem ao deus Baco (deus do vinho), e dançava-se em festas e bacanais.

Nas cortes do período renascentista, as danças voltaram a ter caráter teatral, que estava se perdendo no tempo, pois ninguém a praticava com esse propósito. Praticamente daí foi que surgiram o sapateado e o balé, apresentados como espetáculos teatrais, onde passos, música, vestuário, iluminação e cenário compõem sua estrutura. 

No século XVI surgiram os primeiros registros das danças, em que cada localidade apresentava características próprias. No século XIX surgiram as danças feitas em pares, como a valsa, a polca, o tango, dentre outras. Estas, a princípio, não foram aceitas pelos mais conservadores, até que no século XX surgiu o rock’n roll, que revolucionou o estilo musical e, consequentemente, os ritmos das danças. 

Assim como a mistura dos povos foram acontecendo, os aspectos culturais foram se difundindo.

O maracatu, o samba e a rumba são prova disso, pois através das danças vindas dos negros, dos índios e dos europeus esses ritmos se originaram. 

Hoje em dia as danças voltaram-se muito para o lado da sensualidade, sendo mais divulgadas e aceitas por todo o mundo. Nos países do Oriente Médio a dança do ventre é muito difundida; e no Brasil, o funk e o samba são populares. Além desses, o strip-tease tem tido grande repercussão, principalmente se unido à dança inglesa, pole dance, também conhecida como a dança do cano.

AUTORA: JUSSARA DE BARROS 
GRADUADA EM PEDAGOGIA

FONTE: http://www.brasilescola.com/artes/danca.htm
 

Alguns espetáculos de Dança

 


“Corpornô”
(Cia Dita)

  

“Boa Noite Cinderela”
(Alysson Amâncio Cia de Dança)
 

“Giselle”
(Academia de Artes e Ballet Carolina Rocha)


“Copéllia”
(Academia de Artes e Ballet Carolina Rocha)


“Burra, não é nada disso que você está pensando”
(Alysson Amâncio Cia de Dança)




 Algumas frases sobre Dança:



"Perdido seja para nós aquele dia em que não se dançou nem uma vez!"

(Friedrich Nietzsche)


       “Dance, dance, se não, estamos perdidos.”

(Pina Bausch)





 "Ó Homem, ó mulher, aprende a dançar, senão os anjos do céu não saberão o que fazer contigo."

(Santo Agostinho)


 " A alma do filósofo vive em sua cabeça, a alma do poeta vive em seu coração, a alma do cantor vive em sua garganta, mas a alma da dançarina habita em todo o seu corpo.“

(Khalil Gibran)



"A Dança não é uma diversão, e sim uma religião, a religião da beleza.“

(Isadora Duncan) 


    "Dança-se há mais de 10 mil anos e, historicamente, não se conhece um só povo que não dançasse, por mais primitivo que fosse."

(Misseno)











  

Grandes personalidades da Dança:



Martha Graham (nasceu em 11 de maio de 1894, Condado de Allegheny, Pensilvânia – e faleceu em 01 de abril de 1991, Nova Iorque) foi uma dançarina e coreógrafa estadunidense que revolucionou a história da Dança Moderna.

O impacto que a dança de Martha Graham causou nos palcos é frequentemente comparado à influência que Picasso teve para a pintura, em seu tempo, Stravinsky na música, ou Frank Lloyd Wright na arquitetura. As suas contribuições transformaram essa forma de arte, revitalizando e difundindo a dança ao redor do mundo.

Na sua busca por uma forma de expressar-se mais honesta e livremente, ela fundou a Martha Graham Dance Company, uma das mais conceituadas e antigas companhias de dança nos Estados Unidos.

Ela colaborou com alguns dos mais conceituados artistas de seu tempo, como o compositor Aaron Copland e o escultor Isamu Noguchi, e inventou uma nova linguagem de movimento, usada para revelar a paixão, a raiva e o êxtase comuns à experiência humana. Ela dançou e coreografou por mais de 70 anos, e durante esse tempo foi a primeira dançarina a se apresentar na Casa Branca, viajar para o estrangeiro como embaixadora cultural, e receber o maior prêmio civil do EUA: a Medalha Presidencial da Liberdade.

Marta Graham recebeu homenagens que vão desde a Chave da Cidade de Paris até a Ordem da Coroa Preciosa do Império Japonês. Ela disse: "Passei toda a minha vida com a dança e sendo uma bailarina. É a vida que permite usá-la de uma forma muito intensa. Às vezes não é agradável. Às vezes é terrível. Mas, apesar disso, é inevitável."

FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Martha_Graham




Isadora Duncan (nasceu em San Francisco, 27 de maio de 1877 – e faleceu em Nice, 14 de setembro de 1927) foi uma bailarina dos Estados Unidos.

Considerada a pioneira da dança moderna, causou polêmica ao ignorar todas as técnicas do balé clássico. Sua dança foi inspirada pelas figuras das dançarinas nos vasos gregos encontrados, segundo algumas fontes, no Museu do Louvre; já outras fontes informam que tais vasos foram vistos pela bailarina no museu britânico


Sua proposta de dança era algo completamente diferente do usual, com movimentos improvisados, inspirados, também, nos movimentos da natureza: vento, plantas, entre outros. Os cabelos meio soltos e os pés descalços também faziam parte da personalidade profissional da dançarina. Sua vestimenta era leve: túnicas como as das figuras dos vasos gregos. O cenário era simples: composto apenas por uma cortina azul. Outro ponto forte na dança de Isadora é que ela utilizava músicas até então tidas apenas como para apreciação auditiva. Ela dançava ao som de Chopin e Wagner e a expressividade pessoal e improvisação estavam sempre presentes no seu estilo.


Isadora tinha personalidade forte e não se curvava à tradições. Não era afeita ao casamento, tendo casado três vezes e só o fazendo porque tinha a possibilidade de separar-se, caso necessário. Isadora teve um filho de cada relacionamento.


Em 1898 Isadora foi para Londres em busca de reconhecimento profissional. Lá consolidou sua fama, fazendo sua primeira apresentação em Paris no ano de 1902. Em 1908 escreveu The Dance. Em 1913, um incidente tirou a vida de seus dois filhos, Deirdre e Patrik e de sua governanta, que morreram afogados no Rio Sena. Devido ao fato, Isadora passou alguns anos sem se apresentar. No ano de 1916 ela visita o Brasil e apresenta-se no Teatro Municipal, no Rio de Janeiro – nesta época estava com 38 anos de idade. Em 1920 foi para Moscou. Casou-se com o poeta soviético Serguei Iessienin, de quem se separou dois anos depois. Serguei comete suicídio em 1925, período em que Isadora decide ir para a França, onde passa seus últimos anos, em Nice. Em 1927 escreveu uma autobiografia intitulada My Life e morreu no mesmo ano, em 14 de Setembro. Em 1928 foram editados seus artigos póstumos em The Art of the Dance. Seu fim foi pobre e anônimo, ela já não fazia mais sucesso.


Isadora morreu em um acidente de carro conversível, quando a sua echarpe ficou presa a uma das rodas, estrangulando-a. Durante anos uma amiga disse que as últimas palavras proferidas antes de entrar no carro conduzido por um jovem, foram: "Adeus, amigos! Vou para a glória.", tendo anos depois retificado que sua frase dizia: "Adeus amigos! Vou para o amor". A sua intenção era que Isadora fosse recordada com uma frase mais elegante do que aquela que foi realmente proferida.

FONTE: htto://pt.wikipedia.org/wiki/Isadora_Duncan



Philippine Bausch, mais conhecida como Pina Bausch (nasceu em Solingen, 27 de julho de 1940 — e faleceu em Wuppertal, 30 de Junho de 2009), foi uma coreógrafa, dançarina, pedagoga de dança e diretora de balé alemã.

Conhecida principalmente por contar histórias enquanto dança, suas coreografias eram baseadas nas experiências de vida dos bailarinos e feitas conjuntamente. Várias delas são relacionadas a cidades de todo o mundo, já que a coreógrafa retirava de suas turnês ideias para seu trabalho.

Entre os seus temas recorrentes estavam as interações entre masculino e feminino – uma inspiração para Pedro Almodóvar, em cujo filme, Fale com ela, Pina aparece em uma bela sequência de dança.

Foi diretora da Tanztheater Wuppertal Pina Bausch, localizada em Wuppertal. A companhia tem um grande repertório de peças originais e viaja regularmente por vários países.

Seu trabalho rompe com formas tradicionais da dança-teatro, utilizando-se de ações paralelas, contraposições estéticas, repetições propositais e uma linguagem corporal incomum para a época. 

Faleceu cinco dias após ser diagnosticada com um câncer.

FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pina_Bausch





Ana Botafogo (nasceu no Rio de Janeiro, em 09 de julho de 1957) é uma bailarina brasileira.

Começou a estudar ballet clássico em sua cidade natal e a dançar profissionalmente na França, no Ballet de Marseille. Frequentou ainda a Academia Goubé na Sala Pleyel, em Paris (França), a Academia Internacional de Dança Rosella Hightower, em Cannes (França), e o Dance Center-Covent Garden, em Londres (Inglaterra).

Desde 1981 é a primeira-bailarina do Theatro Municipal do Rio de Janeiro já tendo se apresentado na Europa, América do Norte, América Central e América do Sul.

Estreou no Municipal com o ballet Coppélia, o que abriu portas para novos convites internacionais. Fez uma participação especial como atriz em Páginas da Vida, telenovela das oito da TV Globo, escrita por Manoel Carlos, no papel de filha de Tarcísio Meira e Glória Menezes, e como uma professora de ballet muito culta.

Ana Botafogo é, sem dúvida, o principal nome da dança clássica brasileira. Carioca, começou a fazer iniciação musical e a dançar aos sete anos de idade com a bailarina do Teatro Municipal do Rio de Janeiro Luciana Bogdanish. Aos onze anos, já dançava no palco do Teatro Municipal do Rio de Janeiro nas apresentações de final de ano da academia que frequentava. Na França, para onde se mudou, Ana começou sua carreira profissional, participando de festivais por toda a Europa. 

Após um período morando em Londres, ela veio ao Brasil e participou de um concurso que fez dela a Primeira Bailarina do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, já tendo dançado, desde então, clássicos do ballet como “A Bela Adormecida”, “O Quebra Nozes”, “Giselle”, “Romeu e Julieta”, “La Sylphide”, “Dom Quixote”, “La Bayadéré”, “O Lago dos Cisnes” e “Onegin”, entre outros. Mesmo sendo bailarina do Teatro Municipal, Ana já foi várias vezes ao exterior como convidada de outras companhias, como a Saddler’s Wells Royal Ballet, de Londres, o Ballet Nacional de Cuba, o Ballet Nacional da Venezuela e o Ballet del’Opera di Roma,dentre outros. Alguns de seus principais partners foram Fernando Bujones, Jean Yves Lormeau, Júlio Bocca, Stephen Jefferies, Lazaro Carrenõ, Alexander Godunov e Richard Cragun. 

Ana já recebeu vários prêmios e homenagens no Brasil e no exterior pelo conjunto de sua obra, e além das temporadas do Teatro Municipal, desenvolve seus próprios projetos, levando espetáculos a diversas capitais brasileiras, como o “Ana Botafogo In Concert” e “Três Momentos de Amor”.
   
FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ana_Botafogo





















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