terça-feira, 6 de maio de 2014

SÍNDROME DE BURNOUT (PARTE I)


A revista Construir Notícias, dos meses de novembro e dezembro de 2013, realizou uma edição cuja temática principal era a Síndrome de Burnout. Desta feita, inúmeros artigos assinados por vários autores discorriam sobre o assunto com ênfase na figura do Professor. Eu farei transcrições ou resumos do textos que essa revista apresenta, com a intenção de informar um pouco mais sobre essa síndrome que tanto maltrata alguns profissionais da educação. Abaixo, transcrevo na íntegra o texto do Dr. Dráuzio Varella sobre o assunto: 

VARELLA, Dráuzio. Síndrome de Burnout. In: Construir Notícias, n. 73, p. 05, nov / dez. 2013.  

SÍNDROME DE BURNOUT

"A síndrome de burnout, ou síndrome do esgotamento profissional, é um distúrbio psíquico descrito em 1974 por Freudenberger, um médico americano. O transtorno está registrado no Grupo V da CID - 10 (Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde). 

Sua principal característica é o estado de tensão emocional e estresse crônicos, provocado por condições de trabalho físicas, emocionais e psicológicas desgastantes. A síndrome se manifesta especialmente em pessoas cuja profissão exige envolvimento interpessoal direto e intenso. 

Profissionais das áreas de Educação, Saúde, Assistência Social, Recursos Humanos, além de agentes penitenciários, bombeiros, policiais e mulheres que enfrentam dupla jornada, correm risco maior de desenvolver o transtorno.

SINTOMAS

O sintoma típico da síndrome de burnout é a sensação de esgotamento físico e emocional que se reflete em atitudes negativas, como ausências no trabalho, agressividade, isolamento, mudanças bruscas de humor, irritabilidade, dificuldade de concentração, lapsos de memória, ansiedade, depressão, pessimismo, baixa autoestima. 

Dor de cabeça, enxaqueca, cansaço, sudorese, palpitação, pressão alta, dores musculares, insônia, crises de asma e distúrbios gastrointestinais são manifestações físicas que podem estar associadas à síndrome. 

DIAGNÓSTICO

O diagnóstico leva em conta a história do paciente e seu envolvimento e realização pessoal no trabalho.

Respostas psicométricas a questionário baseado na Escala Likert também ajudam a estabelecer o diagnóstico. 

TRATAMENTO

O tratamento inclui o uso de antidepressivos e psicoterapia. Atividade física regular e exercícios de relaxamento também ajudam a controlar os sintomas. 

RECOMENDAÇÕES

  • Não use a falta de tempo como desculpa para não praticar exercícios físicos e não desfrutar momento de descontração e lazer. Mudanças no estilo de vida podem ser a melhor forma de prevenir ou tratar a síndrome de burnout.
  • Conscientize-se de que o consumo de álcool e drogas para afastar as crises de ansiedade e a depressão não é um bom remédio para resolver o problema.
  • Avalie quanto as condições de trabalho estão interferindo em sua qualidade de vida e prejudicando sua saúde física e mental. Avalie também a possibilidade de propor nova dinâmica para as atividades diárias e os objetivos profissionais."

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