quinta-feira, 21 de junho de 2018

CONCURSO DE NARRATIVAS (GÊNEROS TEXTUAIS DA NARRATIVA)


Estes textos foram selecionados e premiados no CONCURSO DE NARRATIVAS realizado no mês de junho de 2018 na primeira série do Ensino Médio (EEMTI Presidente Geisel). Foram selecionados textos do gênero fábula, apólogo e parábola.


O ESCORPIÃO E AS FORMIGAS
                 
Em certa floresta, havia várias formigas peritas em subir nas árvores. E havia também um escorpião que por ali vagava. Era o início de um bom inverno e as formiga já tinham coletado o capim, restavam apenas as folhagens das gigantes árvores.

O escorpião, por sua vez, aproximou-se das formigas e perguntou: “Posso ajudar na colheita em troca de abrigo?” Respondendo de forma direta, disse uma das formigas: “Você não tem capacidade para subir”. Retrucou o escorpião “Não tenho isso é fato, contudo conseguirei...”

Passado algum tempo, o escorpião não conseguia subir na árvore. Chegado o inverno, as formigas correram em direção ao formigueiro, com seus numerosos vegetais. Quanto ao escorpião, que por conseguinte não havia apanhado nada, passou frio e fome.

Ao chegar o fim do inverno, as formigas deixaram o formigueiro e viram o escorpião morto. Portanto, antes de executarmos uma ação, devemos saber se somos capazes de fazê-la e, assim, atingir os nossos objetivos, usando da responsabilidade e cautela.

            MORAL DA HISTÓRIA: Quem não pode com o pote, não pega na rodilha.

(GUSTAVO SOARES PEREIRA)

A ARROGÂNCIA DE GUSTAVO

Uma manhã relativamente calma, no centro de Juazeiro do Norte – CE, Gustavo passeava em seu carro enquanto escutava sua música preferida tocar no som. A música já havia se repetido centenas de vezes, entretanto ainda assim cantava empolgadamente.

Esse era um dos poucos momentos em que se podia vê-lo tranquilo, pois ele era geralmente arrogante, impaciente e rude devido a isso nunca socializou muito. Gostava de andar com empoderamento, porém o fato de ser quase raquítico não ajudava muito, braços e pernas finas, era conhecido na rua onde morava por “Homem da triste figura”.

Ao estacionar o carro, em momento de descuido, deixou acidentalmente a chave do lado de dentro, e assim ficara preso no meio do centro em meio a um calor de 38°C. Não podia perder tempo, então, logo, chamou ajuda para destravar o carro. 15 minutos depois chega um homem cujo apelido era “Sr. Bigode”.

Não era velho, mas seu bigode e sua estatura intimidavam só de olhar. Após, finalmente, abrir o carro, ele disse o valor do serviço para Gustavo, que respondeu de acordo com seu caráter, alegando que jamais pagaria ao “gordo salafrário”.

Sr. Bigode deu um pulo enquanto tentava compreender o motivo de tantos adjetivos, virou-se e disse:

– Jamais julgue um serviço pelo preço. Você não sabe o que passei para conseguir fazê-lo. – Enquanto isto, jogava a chave de volta no carro, e ainda disse: “Aproveita que é magrelo, passe pela fechadura e pegue sua maldita chave”.

E assim restou, apenas, o calor escaldante, Gustavo e sua arrogância, que ainda vai lhe custar caro.

                                           (JOSÉ ROBERTO SILVA FREITAS)

MEDO DE ESCURO


 Havia uma menina que tinha muito medo do escuro. Ela sempre pedia para sua mãe manter a luz de seu quarto sempre acesa, porque se fosse apagada, a sua mente lhe conduzia a seres imaginários.

Certa noite, ela estava brincando com seus bonecos favoritos quando, de repente, a luz do seu quarto se apagou. A menina ficou desesperada e tentou correr, mas estava escuro e não tinha coragem de sair de onde estava. Ela, então, escondeu seu rosto entre os joelhos, e começou a chorar.

Ela ouviu alguém batendo levemente na porta que logo começou a ranger sendo aberta. Sentiu uma mão delicada sobre seus ombros e percebeu que era sua mãe, que lhe perguntava por qual motivo chorava. Então ela respondeu que sentia muito medo do escuro. Após ouvir isso, sua mãe lhe explicou que o motivo do medo dela, era porque ela tinha muita imaginação, e acrescentou dizendo que quando era pequena também tinha esse medo. A menina entendeu e abraçou-a.

          Logo depois, seu pai chegou e trocou a lâmpada, e a mãe dela disse que seu pai havia desligado o contador para trocá-la. No fim das contas, ela percebeu que a mãe estava certa: perdeu o medo de dormir com a luz apagada e ainda por cima, aprendeu a ficar mais econômica.



                                                                    (DANIELY MATIAS SOARES CAVALCANTE)

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