sexta-feira, 28 de maio de 2021

ENSAIO ACADÊMICO


Para Sacconi Júnior (2007, p. 259), o Ensaio pode ser definido da seguinte forma: "Produção Literária breve e em prosa, sobre uma determinada matéria ou tema, geralmente analítica, especulativa ou interpretativa, que apresenta o ponto de vista do autor, sem a preocupação de profundidade". 

Pedro Luft (2000, p. 278) diz que o Ensaio consiste em uma: "Rápida apresentação escrita de um assunto, sem grande desenvolvimento".  

TÍTULO (deve apresentar o título do Ensaio centralizado e com maiúsculas)

RESUMO (pode ser realizado dependendo da finalidade ou exigências, mas obedece à estrutura convencional: a) Apresentação do tema a ser abordado, b) Justificativa, c) Menção aos Objetivos, d) Metodologia empregada para realização do trabalho)

INTRODUÇÃO:

1 - Apresentação do tema que deve ser abordado; 
2 - Apresentação de uma TESE (afirmação ou proposição sobre o que você pretender discutir);
3 - Retomar de modo sucinto: a) Apresentação, b) Justificativa, c) Objetivos e d) Metodologia. 

DESENVOLVIMENTO:
1 - Contextualizar / Apontar uma problemática / Apresentar um caso a ser discutido; 
2 - Comprovar a TESE por meio de argumentos com suporte de estudos teórico-críticos;
3 - Se analisar alguma obra, ou mesmo se estiver em discussão sobre um estudo teórico-crítico, apontar trechos; 
4 - Apresentar o posicionamento a respeito do tema abordado.  

CONCLUSÃO:
1 - Apontar, de forma sintética, a que resultados o texto chegou;
2 - Mencionar se os objetivos foram alcançados.

REFERÊNCIAS:
1 - Em ordem alfabética;
2 - Seguir ABNT. 

 

REFERÊNCIAS

CAMPOS, Magna. O gênero textual ensaio acadêmico: suas especificidades e regularidades. 2014. Disponível em: https://trilhante.com.br/trilha/fdrp/sobre/ensaio-academico. Acesso em: 05 jun. 2021. 

LUFT, Celso Pedro. Minidicionário Luft. São Paulo: Ática, 2000.

KÖCHE, Vanilda Salton. Prática textual: atividades de leitura e escrita. 6. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.

SACCONI, Luiz Antonio. Minidicionário Sacconi Júnior da Língua Portuguesa. São Paulo: Escala Educacional, 2007. 

quinta-feira, 20 de maio de 2021

ANIVERSÁRIO EM TEMPOS DE PANDEMIA



Sim, comemora-se hoje, neste 20 de maio, o dia do pedagogo. Também se comemora o dia do técnico de enfermagem, o dia mundial das abelhas e o dia nacional do medicamento genérico. 

Este dia é o 140º do ano (se for em ano bissexto, mas não é o caso, torna-se o dia 141º). 

Neste dia, ao longo dos anos, aconteceram coisas alegres e tristes. 

Em 20 de maio de 1444, por exemplo, morreu São Bernardino de Sena, pregador e místico franciscano. Em 1498, Vasco da Gama descobriu o caminho marítimo para as Índias. Em 1506, morreu o navegador italiano Cristóvão Colombo. Em 1570, foi publicado, por Abraham Ortelius, o primeiro atlas moderno. Em 1799, nasceu o romancista francês Honoré de Balzac. Em 1806, nasceu o filósofo britânico John Stuart Mill. Em 1864, morreu o poeta inglês John Clare. Em 1880, morreu a enfermeira brasileira Ana Nery. Em 1883, Krakatoa, uma ilha vulcânica, entrou em erupção e matou 36.000 pessoas. Em 1891, aconteceu a primeira exibição do cinetoscópio de Thomas Edison. Em 1896, morreu a compositora e pianista alemã Clara Schumann. Em 1899, nasceu a poetisa e antropóloga Lydia Cabrera. Em 1902, tendo como primeiro presidente Tomás Estrada Palma, Cuba se tornou livre dos Estados Unidos. Em 1930, o líder Mahatma Gandhi foi preso em Bombaim, pela polícia política inglesa. Em 1932, Amélia Harhart fez o primeiro voo sem escalas do mundo através do Oceano Atlântico. Em 1934, nasceu Pepe Mujica, político e agricultor urugaio. Em 1937, nasceu a poetisa portuguesa Maria Teresa Horta. Em 1940, os primeiros prisioneiros chegaram a um novo campo de concentração em Auschwitz. Em 1945, nasceu o compositor e cantor brasileiro Renato Teixeira. Em 1946, nasceu a cantora e atriz norte-americana Cher. Em 1957, nasceu a atriz, produtora e diretora brasileira Lucélia Santos. Em 1966, nasceu a cantora portuguesa Dora. Em 1967, nasceu o padre, cantor e escritor brasileiro padre Marcelo Rossi. Em 1972, morreu o compositor brasileiro, grande sambista, Silas de Oliveira. Em 1973, nasceu a cantora francesa Elsa Lunghini. Em 1974, nasceu o músico brasileiro Fernando Anitelli. Em 1980, nasceu o ator brasileiro Cauã Reymond. Em 1983, na Revista Science, o virologista e médico francês Luc Montagnier apresentou as primeiras publicações da descoberta do vírus HIV. 

Em 1984, às 18h, no Hospital São Lucas, em Juazeiro do Norte, eu nasci. De acordo com o endereço eletrônico playback.fm, a canção mais tocada no dia do meu nascimento foi: "Hello", de Lionel Richie. A canção brasileira mais tocada era, provavelmente, "Sonífera Ilha", dos "Titãs". O filme mais visto no Brasil era "A princesa e o robô", animação da "Turma da Mônica", e nos Estados Unidos era "The natural". 

Em 2002, o Timor-Leste tornou-se independente de Portugal. Em 2005, morreu o filósofo Paul Ricouer. Em 2021, depois de passar a madrugada em claro e ter que ministrar aulas em três turnos, vi que as secretarias estaduais de saúde confirmaram que há no país 15.812.055 casos de infectados com a Covid-19, com 441.691 mortes. O Brasil é o terceiro país no mundo com maior número de casos e o segundo com maior número de mortes. Enquanto isso, tem acontecido a CPI da Covid, a Terra Yanomami sofre tentativa de invasão e eu estou com a mente cansada. 

Espero que me venham notícias menos tristes nos próximos dias!

domingo, 2 de maio de 2021

BOBAGENS DE BOBAGENS, TUDO É BOBAGEM!



Tenho pensado tanto em minha tendência à escrita. Professor eu sei que sou. Pesquisador também. Escritor, no entanto, não sei. Escrever por liberdade é mais tranquilo, porque o termo "escritor" atribui peso incalculável a quem escreve. Até queria ser um escritor, um grande escritor, mas... Escrever por si só é o meu objetivo sem qualquer necessidade de definição. 

O que me impele à escrita é força que não defino. Talvez o vazio que sempre resguardo, ou mesmo o medo que me impele ao silêncio. Acontece que escrever é urgência que não contenho. Há sempre palavra ou frase gritando em mim. 

Agora, quando o mundo perde tantas almas em decorrência da pandemia, o que me sustém é a escrita, com sua força de me salvar por dar espaço à expurgação. 

Há tantos gritos que preciso transformar em texto. Há tanta raiva que melhor procede na produção de um parágrafo. Há tanto horror diante da vida que não me destrói porque a escrita exerce sobre mim alguma luz. 

Agora, quando o mundo parece sem grandes possibilidades de transformação feliz, eu me dispo de meus arroubos e atiro letras para que a vida tenha algum sentido. Não, não sei de mim o que fazer. Tenho incertezas que arrancam minha pele e expõem meus ossos. Tenho caído tanto pelas estradas petrificadas da existência. 

Escrever ainda me vale! 

Émerson Cardoso

02/05/2021