Em
1939, Victor Fleming adaptou para o cinema a obra de L. Frank Baum The wizard of Oz (1900) – no Brasil, O mágico de OZ. A protagonista, Dorothy,
é levada por um tornado para uma terra mágica e, na tentativa de voltar para
seu lar, ela é informada de que precisa encontrar-se com o grande mágico de Oz
na Cidade das Esmeraldas, pois somente assim ela poderia realizar seu
desejo.
Em sua jornada, Dorothy encontra-se com personagens
que, assim como ela, também têm um desejo a realizar: o espantalho busca um
cérebro, o homem de lata busca um coração e o leão covarde busca coragem. Nesta
caminhada, somos apresentados à marcante trilha sonora do filme e a
acontecimentos que nos instigam a refletir sobre temas diversos e que podem nos
comover profundamente.
Indicado a seis Óscar, esse filme venceu nas
categorias Melhor Trilha Sonora e Melhor Canção Original. A canção Over the rainbow é considerada uma das
mais belas do cinema, e tem sido amplamente revisitada em gravações as mais
diversas. Os muitos problemas de produção não afetaram a qualidade desse filme
considerado um dos maiores filmes de todos os tempos. De acordo com a Greatest Movie Musicals, do American Film Institute, que em 2006
apresentou uma lista dos 25 maiores filmes musicais, O mágico de Oz ocupa o terceiro lugar da lista.
Esse filme é
grandioso esteticamente e, sobretudo, pelas reflexões que suscita. Dentre as
frases de efeito marcantes, que localizamos em seus diálogos mais que
criativos, destacamos a que é dita pelo mágico de Oz ao homem de lata, por
ocasião da entrega do coração que este tanto queria: “Um coração não se julga
por quanto você ama, mas por quanto você é amado pelos outros”.
CARDOSO,
Cícero Émerson do Nascimento. Resenha: “O Mágico de Oz”, de Victor Fleming. Sétima Revista de Cinema, n. 39, p. 10,
jan. 2017.
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